GUIA GRANDE VITÓRIA ED 17 2024


Inadimplência em condomínios: Como a administradora deve agir

A inadimplência nos condomínios é um dos maiores desafios enfrentados pelas administradoras nos tempos atuais. Para Luiz Netto, da Lar Condomínios, a abordagem com os moradores inadimplentes precisa ser estratégica e baseada em princípios de ética, transparência e mediação, visando sempre o equilíbrio financeiro do condomínio e a boa convivência entre todos os condôminos. 
A saúde financeira de um condomínio depende diretamente da pontualidade no pagamento das taxas por parte de todos os moradores. Quando ocorrem atrasos, a manutenção das áreas comuns, o pagamento de funcionários e a realização de melhorias no condomínio ficam comprometidos. Para lidar com esses cenários, é essencial que a administradora tome algumas medidas fundamentais. 


Ação preventiva:  Luiz Netto destaca que a prevenção é a melhor estratégia. "Antes de a inadimplência se tornar um problema crônico, a administradora deve promover uma cultura de conscientização financeira entre os condôminos", afirma. Isso pode ser feito através de reuniões periódicas, esclarecendo sobre a importância da pontualidade no pagamento das taxas e a necessidade de um caixa saudável para a sustentabilidade do condomínio. 
Além disso, é importante disponibilizar canais de comunicação eficientes e flexíveis para que o morador possa expor suas dificuldades financeiras, antes que a situação fuja do controle. Oferecer opções de parcelamento ou negociar prazos, dentro das possibilidades legais e do regulamento do condomínio, pode ser uma solução para evitar o acúmulo de dívidas. 


Cobrança amigável e assertiva: Quando a inadimplência já é uma realidade, a primeira atitude da administradora deve ser a tentativa de uma negociação amigável. "O diálogo transparente e empático é sempre a melhor saída", pontua Luiz Netto. Muitas vezes, a inadimplência é temporária e causada por imprevistos, como desemprego ou problemas de saúde. Nesses casos, é possível encontrar uma solução que satisfaça ambas as partes, evitando que a dívida aumente. 
A administradora deve estar atenta a prazos e estabelecer uma comunicação formal e clara com os inadimplentes. O envio de notificações e lembretes de pagamento de maneira cordial, mas firme, ajuda a reforçar a seriedade da questão sem gerar atritos desnecessários. 


Medidas legais e consequências: Quando as tentativas de negociação se esgotam, Luiz Netto ressalta que a administradora precisa seguir o que está previsto na legislação. A partir de um determinado momento, é necessário iniciar o processo de cobrança judicial, sempre respaldado pelas normas do Código Civil e pela Convenção do Condomínio. A execução de dívidas é um procedimento delicado, mas muitas vezes necessário para garantir o equilíbrio financeiro da coletividade. 


Apoio jurídico: Contar com um bom suporte jurídico é essencial. A administradora precisa agir com segurança jurídica e ética, sempre visando proteger o condomínio e agir de acordo com a lei. "É importante que todos os procedimentos sejam bem documentados, evitando futuros questionamentos e garantindo a transparência do processo", reforça Luiz Netto. 
Por fim, é importante lembrar que, apesar da necessidade de cobrar as taxas devidas, o bom senso e o respeito ao morador devem estar presentes em todas as etapas. Uma administradora que sabe lidar com a inadimplência de maneira responsável e estratégica consegue minimizar conflitos e manter o equilíbrio financeiro do condomínio sem comprometer a convivência.

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