GUIA GRANDE VITÓRIA ED 20 2025


Brincar e inventar são bases para a criatividade e autonomia. Saiba como estimular seu filho.

Na Escola Monteiro, oficinas de invenção, aulas de arte, espaço maker e laboratórios contribuem na formação de indivíduos criativos e dinâmicos.

 

Quem nunca deu um presente a uma criança e percebeu, entre a surpresa e uma leve decepção, que a caixa ou a embalagem mereceu mais atenção do que o brinquedo em si?
E esse é apenas um exemplo trivial do quanto a curiosidade e a possibilidade de criar, imaginar e descobrir fazem parte do que somos como indivíduos desde muito cedo.
Mas o alerta que fica é que, para se manterem vivas e ativas, criatividade e imaginação – atributos tão importantes tanto para uma infância plena e feliz quanto como habilidades desejadas para os profissionais dos novos tempos - devem ser estimuladas e preservadas ao longo de cada fase da vida.
Pais, responsáveis e familiares, em geral, têm esse papel, mas é muito melhor quando encontram apoio da escola. “Família e escola devem unir forças nesse propósito de formar um indivíduo mais pleno e feliz, independente de qual seja o seu caminho e suas escolhas acadêmicas e profissionais no futuro. Quando essa parceria se firma, os objetivos são mais facilmente alcançados”, considera a diretora pedagógica da Escola Monteiro, Penha Tótola.
Ela explica que a ciência já comprovou a importância do brincar para estimular a imaginação e a criatividade. “Na Monteiro, buscamos criar um ambiente favorável à excelência do aprendizado em seu sentido mais amplo, que inclui o desenvolvimento de habilidades e competências de forma geral”, diz.
E os exemplos são muitos. Um deles é a Oficina de Invenções, projeto desenvolvido junto aos alunos do ensino integral da Monteiro, que convida as crianças a explorar, criar e transformar ideias em experiências cheias de aprendizado, ciência e consciência ambiental.

Conduzida pela professora Girlane Aragão, o projeto propõe transformar o brincar em uma experiência rica de aprendizagem, estimulando a criatividade, a curiosidade científica e o cuidado com o meio ambiente. A oficina foi organizada em dois momentos complementares: o primeiro dedicado à exploração de brinquedos e brincadeiras, incentivando as crianças a criarem e reinventarem formas de se divertir com diferentes materiais, incluindo os recicláveis.
Já o segundo é marcado por experiências com reações químicas, onde a curiosidade científica se transforma em encantamento com as descobertas do cotidiano.
Entre as produções já desenvolvidas, destacam-se protótipos de eletrodomésticos, cozinhas, jogos de cartas e tabuleiro, além de ônibus e outras criações.
Segundo Girlane, a ideia da oficina surgiu a partir da escuta das próprias crianças: “Durante uma das nossas rodas de conversa, elas demonstraram interesse em construir brinquedos. Para enriquecer esse momento, conversamos sobre a importância de criar, pensar ou pesquisar novas brincadeiras. Assim, elas pesquisam, constroem e compartilham sobre a relevância das regras para a interação entre todos”, diz.
Além de estimular a imaginação, a oficina também promove a consciência ambiental, outra área fundamental em nossos dias. “A ideia é promover a reflexão, de forma lúdica, sobre a importância do cuidado com a natureza, utilizando materiais recicláveis na construção dos brinquedos”, reforça.
O interesse pelas reações químicas também nasceu da curiosidade das crianças. “Elas adoram misturar elementos e observar as transformações que acontecem. É uma experiência muito rica”, afirma.
No dia a dia da escola, há outras experiências que contribuem com esse mesmo objetivo. A existência de um Espaço Maker, onde os alunos podem colocar em prática o que é aprendido em sala de aula, o uso de laboratórios, as aulas de arte, música e teatro fazem parte da rotina e colocam o criar em posição de protagonista do processo de ensino- aprendizagem.

“O que buscamos é transpor barreiras entre o conhecimento e a vida. O que se aprende se conecta com o nosso fazer, estimula nosso pensar, permite ampliar nossa visão de mundo e imaginação. E isso faz muita diferença nos resultados. O aluno aprende a gostar de aprender, desenvolve seu senso crítico, se torna mais autônomo e capaz”, considera a diretora Penha Tótola.

O que a família pode fazer em casa para estimular a criatividade das crianças e adolescentes:

- Limitar o tempo de dedicação a eletrônicos e celulares, permitindo tempo livre para atividades diversas, ao ar livre, em contato com a natureza ou com outras crianças.
- Na escola, no prédio, em casa com irmãos ou com os próprios pais, o brincar junto é um momento importante de interação e estímulo à criatividade.
- Ler para seu filho e neto ou estimular que ele adquira o hábito da leitura é uma boa forma de dar asas à imaginação. Ao ouvir ou ler uma história, nos colocamos no lugar dos personagens, imaginamos outras formas de vida e lugares e ampliamos nosso universo. A literatura é, sim, uma grande aliada.
- Cozinhar juntos, consertar coisas, construir brinquedos, inventar histórias. Tudo isso é estímulo positivo. Dedique tempo de qualidade à sua criança.
- Leve em conta esse desejo de criar indivíduos criativos, autônomos e curiosos ao escolher a instituição de ensino e as atividades extras que seu filho praticará. Ter parceiros é sempre uma boa pedida.

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