ANESTESIA INALATÓRIA OU ANESTESIA ENDOVENOSA
Cão sendo submetido à anestesia inalatória e monitoração cardiorrespiratória para procedimento cirúrgico invasivo.
A função básica da anestesia inalatória veterinária é fazer com que o ato anestésico não acarrete alterações irreversíveis aos sistemas orgânicos do animal e, principalmente, ofereça a analgesia necessária para o animal durante o ato cirúrgico. Nesse tipo de anestesia, os pulmões são conectados a um aparelho através de um tubo que é inserido na traquéia do paciente. A intubação traqueal é um procedimento especializado, realizado pelo médico veterinário anestesista, e, costuma conferir grande segurança ao ato anestésico.
A anestesia endovenosa já foi muito utilizada antigamente. Nela, o anestesista injeta associações anestésicas na veia do animal e vai redosando conforme a necessidade do tempo cirúrgico e das condições do paciente. É um tipo de anestesia que requer alguns cuidados, pois o excesso de alguns anestésicos quando redosados em grande quantidade pode causar danos irreversíveis em alguns órgãos como rins, fígado e coração.
O Hospital Veterinário Climev disponibiliza de recursos como a anestesia inalatória e aparelhos mais sofisticados de monitoração cardior-respiratória do paciente. De acordo com a médica veterinária anestesista Dra. Letícia Binda Baungarten, a anestesia inalatória proporciona maior segurança ao animal, apesar de exigir treinamento específico e um investimento inicial maior.
As técnicas anestésicas injetáveis podem ser utilizadas quando não se dispõe de equipamento para anestesia inalatória e/ou profissional especializado. Entretanto, deve-se considerar que o grau de depressão cardiorrespiratória produzido por esta técnica contra-indica o seu uso em pacientes idosos, cardiopatas e com as funções cardiorrespiratória, renal e hepática comprometidas.
‘‘Hoje, a anestesia inalatória é a mais utilizada na medicina veterinária por conferir maior segurança à vida do animal e o melhor retorno do procedimentoanestésico, diminuindo os riscos de vida em um procedimento cirúrgico’’, relata Dr Silvio André.
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