Da rua para a calçada: Sander, Giovanni Sartório, Túlio, MaurÃcio "Hot Summer" (de camisa azul), Alexandre Vervloet, Cezinha Sartório, Casotti e Marcelo Nolasco. Ao fundo, o muro da casa do nosso saudoso amigo, Marcelo "TT". Deste muro, a gente se atirava com skate e tudo pra calçada abaixo. Pergunta se de vez em quando o skate quebrava...
Muro lateral - e bem baixinho! - da ALOHA, com um dos nossos queridos amigos posando de garça surfista. 1988.
Tentativa recente de refazer o logotipo que criei pra ALOHA. Infelizmente, na época era difÃcil fotografar de tudo a todo instante como se faz hoje em dia. Pena também eu não ter guardado nem o esboço e nem a arte-finalizada (coisa bastante rara, já que guardo sempre meus trabalhos), mas fica aÃ, pra vocês que a viram no luminoso, um pouquinho daquele emblemático sÃmbolo de uma época maravilhosa. ALOHA!
. ALOHA .
Partindo cedinho pro "surfari". A Locadora ALOHA era ponto de partida e de chegada. À noite, altos relatos sobre o surf do dia!...
De tudo o que era possível realizar se tinha naquela esquina da Rua Milton Manuel dos Very Pretty Saints (e nós, lá) com a Silvino “Rua 5 endereçada à eternidade” Grecco (e nós em tudo) onde a Aloha era tanto locadora de filmes como portal para novos enredos, enredos que fazíamos ali mesmo, enredos por nós assinados, fosse com a Aloha aberta derramando luzes na esquina para nossos “pegas” de skate, fosse com a Aloha de adeus à noite depois do horário, onde a noite nos derramava em lembranças e impulsão para um novo dia, amanhã iríamos repetir tudo, rebobinar tudo... fosse antes da Aloha abrir, era bom partir da Aloha, madrugadas, e de tempos em tempos alguém não aparecia, de um dia pro outro a tarde ficava mais próxima do fim do dia, Aloha também é desejo de que se volte, e todos nós que sabemos do enredo, trazemos colares de flores em nossos pensamentos, separação em nada combina com aquela rapaziada, somos todos roteiristas – e também atores - dos bons num filme que todos iremos “locar” e podemos demorar a devolver, oito da noite e um beijo a caminho de nossos lábios, oito e meia e talvez um novo ferimento, os corações que se arranjaram ali foram tão bonitos, nove da noite e o vento muda de Sul para Terral, amanhã nós nos filmaremos com a existência que nos jogará de novo na lembrança.
Mais tarde nos encontraremos na Aloha. Rituais para quem não se encontra mais entre nós, rituais também para quem se descolou até aqui, não há muita diferença; Aloha, Aloha, e toda vez em que passo por ali, dedico um corpo meu em memória. E quando não passar mais... Aloha!